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Fruta desidratada: vantagens e inconvenientes

Os snacks de fruta desidratada estão na moda. Com uma textura crocante, são fáceis de transportar e práticos de consumir em qualquer lugar. Mas será o seu valor nutricional equivalente ao da fruta fresca? A Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Lusíadas Lisboa explica as diferenças.

A desidratação é um método de conservação de alimentos que consiste na remoção de água. Assim, a fruta torna-se mais seca e tem uma maior durabilidade do que a fruta fresca, não se deteriorando. Este processo permite, então, evitar o desperdício da fruta, mantendo a maioria das vitaminas e minerais, exceto a vitamina C, que é muito sensível à luz, ao calor e à desidratação dos alimentos.

A fruta desidratada é um snack prático, fácil de transportar e atualmente já existe uma grande diversidade de oferta no mercado. Contudo, é importante ter em atenção a leitura do rótulo, particularmente da lista de ingredientes deste tipo de produtos alimentares, uma vez que alguns podem conter açúcar adicionado, tornando este snack menos saudável.

Os snacks de fruta desidratada sem açúcar adicionado têm a mesma quantidade de açúcar que a fruta fresca, pois o único constituinte retirado durante o processo de desidratação é a água. Uma boa forma de consumir este snack de uma forma mais saudável é preparando-o em casa:

  1. Escolha as frutas que pretende desidratar. Lave-as, descasque-as e corte-as em fatias bem finas e mergulhe-as em água.
  2. Leve ao forno a cerca de 60 ºC. Vire a fruta e verifique se está húmida. Quando estiver bem seca, está pronta. Hoje em dia também já existem desidratadores, o que torna o processo ainda mais simples, prático e rápido.

Como consumir a fruta desidratada?

  • De forma isolada, a meio da manhã ou à ceia. Ou simplesmente quando lhe apetece um doce ou algum snack mais crocante;
  • Em conjunto com uma fonte de proteína magra para assegurar a saciedade: queijo flamengo magro/queijo quark/queijo fresco magro;
  • Como um pequeno-almoço ou lanche: adicionado ao iogurte natural, com alguns flocos de aveia ou corn flakes sem açúcar;
  • Com a sua granola caseira: acrescente alguma fruta fatiada e leve ao forno a desidratar, juntamente com a aveia e as sementes ou frutos oleaginosos;

Em suma

  • Pode incluir a fruta desidratada na sua alimentação diária, mas não a torne a fonte exclusiva de fruta na sua alimentação. Lembre-se que a vitamina C está em défice neste tipo de fruta e que é importante não deixar de consumir fruta fresca diariamente;
  • Se tem dúvidas acerca do seu teor de açúcar, verifique a lista de ingredientes. Em caso de dúvida, nada mais seguro do que preparar a sua própria fruta desidratada em casa - simples, prático e sempre saudável.

Autoria:
Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Lusíadas Lisboa

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