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Rastreio do cancro da mama: qual a sua importância e quando realizá-lo?

Colaboração
Por definição, o rastreio consiste na utilização de exames destinados a detetar uma determinada doença em pessoas assintomáticas, tendo como objetivo a sua identificação precoce para que seja possível iniciar o tratamento rapidamente.

A crescente adesão das mulheres ao rastreio do cancro da mama, e de forma cada vez mais precoce, tem contribuído decisivamente para a deteção atempada de muitos casos da doença, que acabam por apresentar uma evolução clínica favorável atendendo à eficácia da intervenção clínica, também ela precoce. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor o prognóstico e maior será a probabilidade de cura. Para além de diminuir a mortalidade, o diagnóstico precoce pode também evitar tratamentos mais complexos e invasivos. 

Importa referir que este é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, correspondendo também à principal causa de morte por cancro neste grupo. Em Portugal, são detetados anualmente cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama, e mais de 2.000 mulheres morrem com esta doença. Ainda assim, a taxa de sucesso dos casos diagnosticados precocemente é de cerca de 90%.

Quando iniciar o rastreio?

Não existe uma resposta única para esta questão. No entanto, as recomendações médicas apontam para que, a partir dos 40 anos, as mulheres iniciem uma vigilância regular através da realização periódica de mamografias e ecografias mamárias, pelo menos de dois em dois anos.  Sempre que exista história familiar de cancro da mama, a mulher deve antecipar esta vigilância, começando os exames cerca de dez anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado.

Importância do autoexame mamário 

O autoexame mamário deve ser encarado como uma prática complementar ao rastreio clínico ou imagiológico, pois ajuda a mulher a conhecer melhor o seu corpo e a detetar precocemente quaisquer alterações. A partir dos 20 anos de idade, recomenda-se realizar o autoexame da mama entre o terceiro e o quinto dia após o fim da menstruação. Caso a mulher já não menstrue, o ideal é escolher uma data fixa de cada mês para o realizar.

Fale com o seu Médico de Família ou Ginecologista. Nos Hospitais e Clínicas Lusíadas dispomos de equipas especializadas que oferecem acompanhamento personalizado e apoio no rastreio e prevenção do cancro da mama.
 

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