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Medo da cirurgia: como ultrapassar

A ansiedade que envolve a submissão a uma intervenção cirúrgica pode ser avassaladora para muitas pessoas. À equipa clínica cabe tranquilizar o doente e fornecer-lhe todos os esclarecimentos necessários.

A ansiedade que envolve a submissão a uma cirurgia pode ser avassaladora para muitas pessoas. À equipa clínica cabe tranquilizar o doente e fornecer-lhe todos os esclarecimentos necessários para que não tenha medo da cirurgia.

Explicar ao doente, de forma acessível, em que consiste a cirurgia e quais os seus benefícios é fundamental para reduzir o nível de ansiedade do paciente nas horas e dias que antecedem este procedimento.

Muitos doentes acabam por manifestar o seu desconforto perante a ideia de se submeterem a uma intervenção cirúrgica e as eventuais conversas prévias mantidas com o cirurgião e até com o anestesista poderão acabar por quebrar alguns mitos e preconceitos. Aliás, a segurança com que o cirurgião esclarece as dúvidas e presta as informações acaba por ser diretamente proporcional à confiança adquirida pelo doente.

O médico deve manifestar total disponibilidade para ouvir todas as dúvidas e receios do doente, sem tabus, pois só assim conseguirá preparar a resposta mais adequada às verdadeiras questões que provocam a ansiedade do doente. Construir uma relação de confiança e de cumplicidade entre médico e doente é, por isso, crucial.

Causas para a ansiedade face à cirurgia

Os estudos feitos em Portugal sobre o medo das cirurgias permitem identificar duas causas típicas para a ansiedade que envolve a proximidade de uma intervenção cirúrgica. A primeira diz respeito à cirurgia em si, desencadeando receios quanto ao seu grau de eficácia, quanto ao sofrimento previsto para o pós-operatório e também quanto às eventuais reações pós-anestesia.

Depois, há causas mais relacionadas com a especificidade da cirurgia, despertando medos concretos sobre a área a intervencionar. É o caso das cirurgias à coluna, aos membros inferiores, aos olhos ou ao aparelho reprodutor.

Num dos momentos-chave do processo – o momento da cirurgia propriamente dita – aumenta geralmente a ansiedade no bloco operatório, que geralmente não constitui um espaço de grande conforto para o doente.

Falar com o doente nesta altura, antes da indução anestésica, poderá ter um efeito muito tranquilizador para quem aguarda por um procedimento tão invasivo.

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