Equipas de profissionais preparadas para acompanhar quem os procura
a alcançar o equilíbrio pessoal, profissional e afetivo.

A Psicologia é a área dedicada ao apoio individual, acompanhamento ou otimização de competências mentais ou comportamentais.

Na Lusíadas Saúde pratica-se uma Psicologia humanizada, de proximidade e dedicada a prestar os melhores cuidados face às necessidades únicas de cada cliente.

A intervenção dos profissionais das Unidades de Psicologia da Lusíadas Saúde é realizada em diferentes contextos nas Unidades em que estão inseridas. Tem como objetivo último a promoção da saúde mental contribuindo para que quem as procura consiga encontrar o seu equilíbrio pessoal, profissional e afetivo.

Consultas e Exames

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Corpo clínico

Dra. Tatiana Nogueira

Dra. Tatiana Nogueira

Unidades

Hospital Lusíadas Vilamoura
Clínica Lusíadas Faro

Áreas de Interesse

Avaliação psicológica e neuropsicológica; Neurodesenvolvimento; Neuroreabilitação

Dra. Vanda Pena

Dra. Vanda Pena

Unidades

Clínica Lusíadas Faro

Áreas de Interesse

Psicoterapia individual com adultos, crianças e jovens; Intervenção Familiar e Terapia de casal; Problemas emocionais e relacionais; Perturbações de ansiedade e depressão; Perturbações da Personalidade; Dificuldades de aprendizagem; Perturbações do Desenvolvimento; Avaliação Psicológica; Orientação Vocacional; Parentalidade Consciente

Dra. Inês Bernardino

Dra. Inês Bernardino

Unidades

Hospital Lusíadas Albufeira
Clínica Lusíadas Faro

Áreas de Interesse

Perturbação do comportamento alimentar, de ansiedade e pânico, perturbações da personalidade e de stress pós-traumático, depressão, dificuldades de aprendizagem, phda, processo de luto e Burn out

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Ansiedade e Depressão na pandemia

Tristeza, melancolia, falta de energia, sensação de já não conseguir fazer o que antes conseguia, falta de prazer nas atividades lúdicas, alterações do sono, falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos sem aparente razão, sensação de peso no peito ou um nó na garganta, alterações gastrointestinais. Todos estes são sintomas comuns a um episódio depressivo ou a um aumento de ansiedade.

Cada vez mais, especialmente durante esta altura pandémica, há um aumento desta sintomatologia, que é normalmente desvalorizada ou sentida como "uma fase". No entanto, os seus efeitos podem prolongar-se no tempo e influenciar negativamente a vida quotidiana e as relações com os outros.

São vários os estudos que apontam para um aumento de sintomatologia depressiva e ansiosa durante a pandemia, com aumento da sensação de isolamento, clausura e aumento das tarefas laborais, domésticas e de cuidados.

O que é a Depressão?

A Depressão é uma doença que, de acordo com os dados da Direcção Geral de Saúde (2020), atinge mais de 20% da população (em tempos não pandémicos). Caracteriza-se por uma alteração do funcionamento da pessoa, com o surgimento, por mais de 2 semanas seguidas de:
- Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança)
- Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte dos dias
- Redução ou aumento do apetite
- Alterações do sono (insónia ou hipersónia)
- Agitação ou lentificação psicomotora generalizada
- Cansaço ou perda de energia
- Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
- Diminuição da capacidade para pensar ou para se concentrar, entre outros.

Estes sintomas causam sofrimento significativo e influenciam negativamente o funcionamento social, profissional ou noutras áreas.
Quando surgem associados à ansiedade, podem ter um efeito ainda mais pronunciado no quotidiano.

O que é a Ansiedade?

A ansiedade pode-se manifestar de diferentes formas, variando de pessoa para pessoa – desde hipersudorese (aumento da intensidade do suor, especialmente nas mãos e axilas) até crises de pânico, com uma sensação de mal-estar generalizado, incluindo sensação de aperto ou dor no peito, dificuldades respiratórias, visão “em túnel”, entre outras. No entanto, a sintomatologia mais frequente é a agitação psicomotora, a dificuldade de resistência à frustração, a dificuldade de concentração e a sensação de urgência generalizada, isto é, que ocorre em vários contextos. A dificuldade de resistência à frustração é mais visível quando, perante um acontecimento negativo inesperado, existe uma reação excessiva por parte da pessoa. Nas relações interpessoais, pode frequentemente culminar em discussão.

A ansiedade pode ser despoletada por um acontecimento específico (ex. pressão laboral e/ou familiar), embora possa também ocorrer sem qualquer acontecimento identificado, surgindo neste caso, frequentemente, de forma progressiva.

Quais os sinais de alerta?

Mais frequentemente reportados como os “sinais iniciais” são as alterações do padrão de sono (com insónia ou hipersónia), a dificuldade de resistência à frustração/irritabilidade fácil (com discussões mais frequentes e por assuntos “triviais”) e uma sensação generalizada de falta de prazer nas atividades lúdicas (anedonia).

Quais os sintomas mais comuns?

Para além dos referidos anteriormente, são também frequentes uma sensação generalizada de falta de ânimo, sensação de vazio, sensação de menos-valia, apatia e abulia (falta de energia e lentificação), clinofilia (vontade de estar numa posição horizontal, mesmo que sem dormir), alterações do padrão alimentar (comer demasiado ou comer muito pouco) sensação de distanciamento afetivo, entre outros.

Como se pode tratar?

É frequente o recurso à medicação (salientando aqui a importância de esta ser prescrita por médicos especialistas), embora esta abordagem se limite a tratar apenas a sintomatologia “no momento” e não a sua causa.

Será mais útil uma abordagem multidisciplinar, combinando terapêutica com medicação e psicoterapia. A psicoterapia deverá ser feita por profissional de Psicologia devidamente credenciado (especializado em Psicoterapia), podendo haver vários modelos, igualmente eficazes.

De salientar ainda que, sendo natural a frequência de acompanhamento por Psicologia/Psicoterapia, os estudos demonstram que esta tem uma eficácia superior a 80% no aumento da sensação de bem-estar e melhoria de qualidade de vida. O expectável é que, ao fim de algum tempo, haja uma melhoria generalizada da sensação de bem-estar com um menor impacto no quotidiano.

É possível prevenir?

Tipicamente, a ansiedade e a depressão (a não ser que como reação a um evento) são insidiosas, ou seja, são difíceis de identificar para o próprio, uma vez que ocorrem ao longo do tempo. No entanto, é frequente haver alguns sinais de alerta (conforme exposto anteriormente), nomeadamente nas relações mais próximas, que não devem ser ignorados e que devem ser alvo de pedido de intervenção por especialista.

O que deve fazer alguém que assiste outra com Ansiedade e Depressão

Uma das características da ansiedade e da depressão é que as pessoas se sentem de forma geral mais tristes e com menor capacidade de aceitar uma opinião acerca do seu estado, uma vez que é sentida como sendo uma crítica pessoal. Assim, o que podemos (e devemos) fazer é comunicar à pessoa, de forma não crítica, que sentimos que está a passar por uma fase mais difícil, que a sentimos mais triste e que estamos disponíveis para ajudar, recomendando ainda o acompanhamento especializado por Psicologia e/ou Psiquiatria.

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