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Saúde em Dia: Os efeitos da pandemia na saúde digestiva

Colaboração
As doenças digestivas não desapareceram com a pandemia. No 10.º episódio da nossa websérie abordamos as consequências do adiamento de consultas, rastreios e diagnósticos.

O efeito da pandemia pode ter sido terrível no diagnóstico de problemas de foro digestivo. Foram milhares as consultas adiadas, os rastreios que ficaram por fazer e, consequentemente, as doenças que ficaram por detetar. Só que os cancros do foro digestivo são um problema de saúde pública: anualmente, são diagnosticados cerca de 10 mil novos casos de cancro do cólon em Portugal. Com uma mortalidade de 40%, os rastreios (sobretudo, a partir dos 50 anos) assumem um papel fundamental. Por mais tratamentos que possam existir, esta será sempre a melhor forma de combater esta doença. 

É preciso agir antecipadamente e estar atento aos sinais do corpo, alerta José Cotter, Coordenador de Gastrenterologia do Hospital Lusíadas Braga. Perdas de sangue do tubo digestivo, alteração do funcionamento intestinal, dor abdominal persistente ou sintomas mais gerais, como cansaço extremo, emagrecimento e perda de apetite, constituem sinais de alarme, que devem ser analisados junto de um médico assistente, o mais rapidamente possível.

É este o tema do 10.º episódio da websérie "Saúde em Dia", resultante de uma parceria Lusíadas Saúde com o jornal Público. Moderado pelo jornalista Paulo Farinha, conta ainda com a participação de Ana Filipa Neves a quem, depois de um emagrecimento repentino, cansaço extremo e diarreia constante, foi diagnosticada doença de Crohn, um problema inflamatório que afeta o tubo digestivo. Assista à conversa. 
 

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Revisão Científica

Prof. Dr. José Cotter

Prof. Dr. José Cotter

Coordenador da Unidade de Gastrenterologia

Hospital Lusíadas Braga

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