Check-up: tudo o que um homem precisa saber
"A manutenção de um bom estado saúde, depende em grande parte dos cuidados que cada um deverá ter e nunca estar à espera que sejam os responsáveis pela saúde em cada região ou país a fazer este papel que é o 'seu'", aconselha Mário Espiga Macedo, especialista em Cardiologia e Medicina Interna no Hospital Lusíadas Porto, aconselhando o check-up.
Check-up ao longo da vida
20 Anos
Deverá ser feita uma consulta de Medicina Geral, com ou sem a realização de exames auxiliares (segundo o critério do médico), mas que são aconselhados nos indivíduos com história familiar (familiares diretos) de doenças em idade precoces (cardiovasculares, diabetes e glaucoma, etc.), ou com componente genético.
40 Anos
Fará igualmente uma consulta de Medicina Geral, acompanhada agora de exames analíticos gerais e de um eletrocardiograma. A partir deste grupo etário o exame clínico deverá ser realizado todos os anos.
50 Anos
Tradicionalmente considerada uma idade de viragem, deverá ser realizado um check-up geral, acompanhado de exames auxiliares: análises clínicas que devem incluir a glicemia, lipídeos, função renal e hepática, etc.. De acordo com cada caso, deverão ou não ser feitos o despiste de hipertrofia benigna da próstata, de patologia intestinal e oftalmológica.
70 Anos
Além da história e exame clínico pormenorizado, haverá lugar à realização de análises laboratoriais, Rx do tórax, exame prostático e intestinal, eletrocardiograma com prova de esforço e ecografia abdominal. Todo o aconselhamento acima referido será o considerado básico, que será sempre individualizado e complementado por outros exames, nas pessoas com história familiar de doenças em idade precoce (cardiovasculares, endócrinas, etc.), nas pessoas que tiveram qualquer tipo de doença prévia, nos indivíduos desportistas com cargas de treino semanal elevadas, indivíduos que pratiquem desportos de maior risco individual, como mergulho, paraquedismo, pilotagem, etc. Contudo a maior ou menor extensão dos exames a realizar, deverá depender sempre da decisão do médico que está a realizar a avaliação clínica do indivíduo". Não podemos controlar (ainda) a nossa herança genética. Mas podemos tentar viver mais tempo da melhor maneira e passar às gerações seguintes a mensagem de que cuidar da nossa saúde é um direito, mas também uma obrigação.Este artigo foi útil?
Revisão Científica
